terça-feira, 21 de abril de 2009

O Presente do Último Natal do Milênio Passado


Estávamos no litoral catarinense, em uma entrevista para um jornal local, quando o Professor Hermógenes foi perguntado sobre qual seria um de seus trabalhos prediletos. Surpresa, quando ele respondeu que seria o livro “O Presente”, desconhecido do grande público, livro que por problemas administrativos não chegou até às livrarias.

Ao ter contato com o livro, percebi a jóia preciosa que Hermógenes mantinha guardada no estoque da Academia Hermógenes, caixas de um livro grandioso, que fala de como a mensagem de Jesus continua esquecida, ou mal-interpretada até os dias de hoje, e como, no dia de seu aniversário, Natal, esquecemos de presentear o aniversariante.

Do fundo do meu coração, tente adquirir esta obra-prima, grande perfume em pequeno frasco, um livro que toca o coração a todos que tive a oportunidade de apresentar este trabalho. Caso queira adquiri-lo, entre em contato com a Academia Hermógenes. (www.profhermogenes.com.br)

Mestre,


antes, em nossa casa-paraíso, na tua presença, nada nos faltava e nos inebriávamos com tua luz, tua paz, teu poder, e nos sentíamos totalmente libertos. Desfrutávamos a doçura da saúde plena e da bem-aventurança. Depois, seduzidos pela magia do mundo, partimos para um aventureiro autodesterro e, com isso, fomos tomados pela penúria espiritual, pelo vazio, pelo tédio, pela neurose, pelo pavor... Por conta própria, deixamos de ser teus príncipes e, passado algum tempo, nos vimos “passando fome e em país distante”, alimentando os porcos de um mau patrão.


Compadecido de nossa miséria total, te fizeste carne para, habitando entre nós, resgatar todos de nós que aceitassem teu convite e teu braço misericordioso para retornar ao lar.


Pagaste muito caro por isso, mas teu exemplo, teu lancinante sacrifício, tua paixão conseguiram comover e converter muito poucos.


A maioria, ainda entregue às suas quimeras, continua iludida e iludindo, sem entender teu ensino e sem atender a teus pedidos. As quimeras são muitas, e muitas delas engendradas utilizando o teu santo nome. Os vendilhões do templo, que tua santa fúria afugentou, voltaram a instalar seus negócios. Mas agora já não vendem animais e nem trocam moedas. Vendem o teu nome.


Sinto tudo isso como uma re-paixão, um re-sofrimento teu.


Parece que te escuto clamar: “Pai, perdoai-os. Eles continuam sem saber o que estão fazendo!”.


Mestre, não me considero plenamente um des-iludido, nem puro, nem com possibilidade de me doar a Ti como presente de Natal, mas me compadeço dessa tua inaceitável re-paixão.


Senhor!


É absurdo que, neste último Natal do milênio, ainda não te deixem entrar na tua festa.


Prof. Hermógenes, O Presente, Ed. Letra Viva



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