terça-feira, 21 de abril de 2009

Autoperfeição a 50 edições


50 edições de um mesmo livro.

Você tem idéia do que isto significa?

Nosso Lar, o romance espírita mais famoso de Chico Xavier, tem a venda sua 54ª. edição.

Paulo Coelho, com O Diário de Um Mago está vendendo a 126ª. edição.

Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa, você encontra ainda a 19ª. edição.

Machado de Assis, com Dom Casmurro, você encontra a 39ª. edição.

Neste ano de 2008, teremos disponível a 50ª. edição do livro Autoperfeição com Hatha Yoga, um marco literário no Brasil. Um marco para o Yoga no mundo.

E o que este livro nos ensina de tão especial, que justifica sua continuidade por tantos anos, desde a década de 60. O yoga que nos liberta, que nos realiza espiritualmente. A obra nos avisa, como destacado no texto escolhido, dos riscos da prática mal conduzida, riscos estes que muitos desavisados ainda hoje acabam por se deixar levar, mas sobretudo, o livro, como escrito na capa de algumas edições, “um clássico sobre saúde e qualidade de vida”, ouso acrescentar, um clássico para realização pessoal e espiritual.

O Yoga, mediante pranayamas, kriyas, mudras, ásanas, bandhas e meditações, capta da natureza o “élan vital” – prana -, armazena-o nos misteriosos acumuladores que são os chakras, purifica os naddis (condutos imateriais da energia da vida), equilibra as duas forças – Ha e Tha – e assim faz o duplo etérico vibrar harmônica e eficazmente, e, conseqüentemente, o corpo físico.

Saúde e mocidade não são os fins da Hatha Yoga, não obstante seu miraculoso papel de doadora de saúde e mocidade. O praticante de Yoga não deve perder de vista jamais que um corpo sadio é somente um meio de progredir espiritualmente. Ser forte, ser puro, ser tranqüilo são apenas condições com que o aspirante pode caminhar para a Divindade.

Leviano e nocivo é praticar Yoga por motivos materialistas. Cultivar juventude por vaidade e egoísmo vale por degradar esta coisa sublime, que é o Yoga. Não obstante, porém, as advertências dos Mestres, o Yoga tem sido objeto de exploração por mistificadores e exibicionistas inescrupulosos e levianamente utilizado como divertimento de pessoas ociosas. O Yoga não é um novo elixir à disposição do indivíduo que não sabe envelhecer com dignidade e resignação.

Faz parte também da doutrina yogui o desapego a esta existência material, que, sendo efêmera, nada mais é do que uma fase na cadeia de existências, que um dia terminará com a libertação total. Ao mesmo tempo que proporciona saúde e vida longa, o Yoga ensina o desapego à vida. Contraditório?!

Não há contradição. Para o Yoga, quanto mais sadio é o corpo, melhores as condições de realização espiritual; quanto mais longa a vida, maior o número de experiências a colher neste vasto educandário que é o mundo.


Prof. Hermógenes, Autoperfeição com Hatha Yoga, p. 62




Nenhum comentário:

Postar um comentário